12 junho 2008
Freestyle mini
Já tive várias máquinas de teste á glicémia, mas posso dizer que esta para mim é uma das melhores, é super leve, pequenina e tem luz, á noite no cinema já dá para ver os níveis, discretamente, :) recomendo.
companheira e amiga
Tive um parto normal, apesar da doença, também era muito nova, tudo era mais fácil, a insulina acompanha-me sempre desde essa ida ao médico, há 22 anos que é a minha companheira e amiga, sim, amiga, porque me mantém viva e sem mazelas ainda.Andei por vários médicos de diabetes, ia andando, mas sempre com glicémias mais altas do que baixas, eu não conseguia controlar a minha doença, foi-me muito difícil, tive algumas retinopatias, mais no olho esquerdo, levei laser, comecei por 6 em 6 meses, depois uma vez por ano,entretanto disseram-me que havia a APDP ( associação de diabetes ) em Lisboa e que eram excelentes, realmente são, marquei a primeira consulta e fui sempre seguida, até a nível de oftalmologia, ia sempre lá de 6 em 6 meses. Melhorei bastante, mas ainda não estava como eu queria. Entretanto há cerca de 3 meses o meu marido destaca do serviço de Aveiro para Lisboa, viemos morar de vez para cá, vim a saber que através da Marinha, haviam consultas de diabetes e que a médica que estava lá era "milagrosa" , um colega do meu marido é que lhe tinha informado que andava lá e tinha melhorado 300% . Ora eu estando cá, fui logo marcar a consulta e esperei para ver os resultados. Eu sei que não são só os médicos que tem que fazer o dito "milagre", o doente tem que ajudar e fazer tudo como manda a lei, mas, há médicos e médicos, não desfazendo da APDP, gostei mesmo muito desta médica.
O início da diabetes há 22 anos
Há 22 anos que sou diabética, descobri quando fiz umas análises, estava grávida de 2 meses, mais ou menos. Eu comia muitos doces, bebia muito e urinava mais ainda, 3 dos sintomas típicos de um pré-diabético. A minha mãe ficou super preocupada, não sabíamos muito bem o que era uma verdadeira diabetes, não tínhamos ninguém na família, nem amigos, apesar que a minha tia Lucinda já tinha falado qualquer coisa desta doença à minha mãe, porque a tia dela, também tinha essa doença, mas nunca ligámos nada.O médico disse-nos que eu tinha a glicémia a mais de 500 . Já saí do consultório com a insulina para tomar, foi um pânico, agulhas diáriamente, como era possível e grávida.Mas o médico disse que teria de ser assim, senão, tudo poderia ser mau, eu e o bebé. Tive uma gravidez de risco, bem acompanhada. A minha vida alterou 100% , a nível de alimentação, medicação, tudo. Na altura vivia em Aveiro , comecei a ser seguida numa médica em Coimbra, uma das melhores do país na altura, agorá já não exerce. Seu nome Maria Helena Saldanha, nunca me esqueço, era um anjo.
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